Monday, November 10, 2008
A educação
A educação dos fedelhos faz lembrar uma relação á distância.
Os pais passam pouco tempo com os filhos. Em pleno acto maternal e paternal, passam 2 ou 3 horas produtivas por semana. Como numa relação á distância, é amor incondicional. Nunca se fartam, gostam deles, dizem que tudo vai mudar daqui a uns tempos e dão-se todos muito bem, nenhum tem defeitos e é tudo muito bonito.
O problema é quando se juntam de férias e passam mais do que 2 ou 3 horas por dia juntos, aí é que se descobrem que tipo de filhos andam a criar. Reparam que os fedelhos são respondões, fumam, injectam-se e ouvem Deolinda. Reparam que afinal as coisas não são tão bonitas como pintam e que afinal o vizinho da frente tem razão quando se queixa da falta de educação dos miúdos vizinhos. Reparam que não há volta a dar e que há uma casa para pagar e um carro cheio de botões que faz 10 km´s por dia para alimentar, e que o melhor é mesmo desejar que as férias acabem depressa e que tudo volte a ser como era, é.
A educação dos fedelhos faz lembrar uma relação á distância.
Os pais passam pouco tempo com os filhos. Em pleno acto maternal e paternal, passam 2 ou 3 horas produtivas por semana. Como numa relação á distância, é amor incondicional. Nunca se fartam, gostam deles, dizem que tudo vai mudar daqui a uns tempos e dão-se todos muito bem, nenhum tem defeitos e é tudo muito bonito.
O problema é quando se juntam de férias e passam mais do que 2 ou 3 horas por dia juntos, aí é que se descobrem que tipo de filhos andam a criar. Reparam que os fedelhos são respondões, fumam, injectam-se e ouvem Deolinda. Reparam que afinal as coisas não são tão bonitas como pintam e que afinal o vizinho da frente tem razão quando se queixa da falta de educação dos miúdos vizinhos. Reparam que não há volta a dar e que há uma casa para pagar e um carro cheio de botões que faz 10 km´s por dia para alimentar, e que o melhor é mesmo desejar que as férias acabem depressa e que tudo volte a ser como era, é.
