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Friday, February 08, 2008

Portas e chaves

O mundo das relações é como uma grande mansão com vários andares, corredores e portas.

Antes de entrarmos na mansão entregam-nos um saco com todas as chaves. Sabemos que vamos conseguir abrir várias ou todas portas, o problema é que em cada porta temos de perder imenso tempo a experimentar chaves, é claro que podemos acertar á primeira ou á segunda e abrir logo uma porta e gostarmos do que vemos, mas também podemos ter azar e ser a última chave a que nos abre a porta.

Nas relações é mesmo assim, se acertarmos na chave á primeira...pouco interessa...não perdemos tempo...abrimos logo a porta. Abrimos a porta, vemos o que está lá dentro e queremos abrir a próxima. Agora se tivermos de procurar por todas as chaves e a paciência começar a esgotar-se...aí quando abrimos a porta sabemos o esforço que tivemos e somos obrigados a ver com olhos de ver o que está lá dentro.

A parte má de uma porta aberta dentro de uma mansão é que a chave vai ficar na porta, não vamos perder tempo a marcar a chave, dá trabalho e temos muitas portas para abrir. Nunca pensamos que mais alguem vai entrar na mansão e abrir para ver o que está lá. Erro grande, porque uma porta aberta é uma porta fragilizada...podemos ter sido nós a abrir...mas não somos nós que ficamos com o que está lá dentro e por vezes queremos aquilo que lá está, mas como temos tantas chaves, pensamos sempre que existe algo melhor.

Há quem prefira ter apenas uma chave e ter de procurar em todas as portas, sabem que aquela chave é a valiosa e que é única. Ter muitas chaves baralha as escolhas e turva a maneira como se olha para algo. É preferível saber que aquela porta está destinada para uma pessoa do que ter de escolher entre muitas portas e chaves sem nunca saber qual delas é a que merece!

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