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Friday, January 11, 2008

Faraó

Sinto-me um escravo no antigo Egipto. A diferença é que aqui não venero ninguém...
Já me estou a imaginar a levar os blocos de pedra ás costas e a levar chicotadas na mesma enquanto os senhores admiram da sua poltrona o crescer de uma obra construída a partir do suor dos escravos.

Já me imagino a dormir pouco e a trabalhar muito. Imagino o Astérix e os Gauleses a virem ajudar na obra com a sua "poção mágica" porque os prazos não estão a ser cumpridos...já vejo César a meter-se a caminho para ver o nascer de uma obra prima, já vejo toda uma nação pasmada com tanta inovação e parece que estou a ver o sol a queimar-me a cabeça...só espero que dê para irem todos na barca para o paraíso antes de eu ir...sempre me posso rir um bocado!

Eu tive uma namorada muito flexível, como Alcochete, e não casei com ela, por vezes não é por conseguir fazer coisas fantásticas que nos motiva a ter algo mais sério.

Se não temos condições para ter um super-aeroporto ou um aeroporto novo...comprem uma frota de 500 autocarros e arranjem passagens directas Madrid - Lisboa com preços acessíveis...somos do 3º mundo, para crescermos temos de recuar dois degraus...está na altura de colocarmos um travão, ou arriscamo-nos a viver na miséria. Eu também não tenho o "meu" mini Cooper...tenho um Fiat Uno.

ps: "Alcochetejamé"

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