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Saturday, December 08, 2007

Não há amor, há comodismo!

O amor acabou, deu lugar ao comodismo.
Gosto quando as pessoas se olham nos olhos, quando sorriem e fazem gestos com as mãos a explicar o que fazem. Que ameacem um pequeno murro, a fingir que vão bater porque lhe disse algo em gozo. Que agarrem na mão de quem amem e brinquem com as unhas. Que passe por ele ou por ela e lhe diga algo ao ouvido bonito e não algo como "Olha se bebes mais uma eu vou embora!". Gosto quando se beijam, fecham os olhos e fiquem no seu mundo. Gosto do amor, não gosto do comodismo.

Já não sabemos lidar com o amor.
Com o nosso é certo e sabido que não sabemos mesmo.
Com o dos outros ainda pior. Uma pessoa apaixonada é como um terrestre que foi violado por ET´s e ninguém acredita nele. Anda pela rua a dizer babuseiras, nós gozamos com ele, ele provavelmente vai ser internado, não o entendemos e até o evitamos. "Enfiaram-te uma sonda pelo traseiro...sim sim..."; "Viajaste na nave espacial...viste o universo....muito giro...". Não acreditamos porque essas coisas não existem. Et´s e amor...já foi tempo.

Gostava de encontrar um Extraterreste. Fazia-me acreditar em amor.
Gostava que me levasse na sua nave espacial e me enfiasse uma sonda no traseiro. Todos nós precisamos de uma sonda no traseiro, que nos violem o cérebro e nos abram o coração.

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