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Sunday, February 04, 2007

Referendo

Hoje mais uma vez fui obrigado a explicar ás pessoas que se encontravam comigo o que realmente se vai votar neste referendo....depois de ouvir algo parecido com "Aborto?Eu não quero abortos...andamos a brincar ou quê...eu não vou votar Sim para andarem aí a abortar...é não, não é não!!"...depois de explicar que o que vamos votar é a despenalização e não o aborto...ele ficou um pouco intrigado...mas não convencido...até que tive de me irritar a sério!

"Olha...para mim tem de ser Sim...Sim e só Sim...mas não é um Sim qualquer...é um Sim que venha com outras coisas...não é um Sim que sirva para o Estado abrir as portas das Clínicas...é um Sim que venha com mais...mais! É um Sim que envolva um apoio de todas as partes. Primeiro deixar de haver o Tabu do aborto...uma pessoa que saiba que está grávida e tem dúvidas, tem de procurar ajuda...é preciso criar uma força de apoio, com psicólogos que acompanhem a grávida desde início...que ajudem na decisão que vai tomar...que mostre os prós e contras do aborto. O estado tem de apoiar as familias que querem ter o filho...porque não é só dizer que uma vida é uma vida...tem de apoiar quem quer gerar vida, apoiar com emprego, com uma potencial casa, com dinheiro que os ajude a construir e a cimentar uma família! São os 20 euros do abono de familia que vão incentivar as familia a ter filhos? Já passou o tempo do dividir uma sardinha por 5...chama-se evolução...os casais com muitos filhos...tem empregos seguros e boas condições de vida...podem...logo têm!

Nunca tentar demover os pais a não fazer o aborto...mostrar sim que existem soluções...e que no fim a decisão será dos dois...e nesse fim...aquele limiar, depois do apoio necessário fazer a tal pergunta:

"Querem fazer o aborto?" ou "Tem a certeza que querem fazer o aborto?"

E isto sim...é um país civilizado que não precisa de referendos para decidir se tem temos ou não de penalizar quem quer decidir!
Custa dinheiro? Custa...claro que custa...mas gera empregos...e renovação de população...e num Futuro não muito distante...uma breve esperança de que afinal não somos assim tão retardados!"

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